O combate ao inseto reduz os prejuízos econômicos e ambientais na cadeia produtiva do agronegócio
Comunicação Institucional uisa
Nova Olímpia – MT, 15 de agosto de 2024.
A Uisa iniciou um trabalho de educação ambiental nas propriedades que atuam na criação de equinos e bovinos nas proximidades da biorrefinaria, em Nova Olímpia, Denise e Barra do Bugres/MT. A iniciativa visa orientar os produtores sobre o desenvolvimento de boas práticas de manejo para prevenir e controlar a proliferação da mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans) na região.
A espécie, que é vetor de doenças, se alimenta do sangue de animais e de seres humanos. A proliferação da praga afeta as cadeias produtivas da pecuária, trazendo prejuízos econômicos, sociais e ambientais. Durante as visitas, realizadas pela equipe de Sustentabilidade da Uisa, são repassadas informações sobre o ciclo reprodutivo da mosca, boas práticas para prevenir a proliferação do inseto, entre outras orientações, juntamente com uma cartilha educativa sobre o tema.
O gerente de Sustentabilidade da Uisa, Caetano Henrique Grossi, salienta que as propriedades que geram ou utilizam matéria orgânica, precisam seguir alguns cuidados para evitar a incidência da mosca. “A mosca-dos-estábulos se alimenta do sangue de animais e se reproduz em qualquer tipo de material orgânico úmido, a exemplo da palha, feno, silagem, cama de frango, fezes de animais, subprodutos de cana, entre outros insumos. Tivemos resultados eficientes aqui na Uisa utilizando as boas práticas agrícolas, mas é um trabalho que precisa ser desenvolvido também nos estabelecimentos agropecuários, quebrando o ciclo reprodutivo da mosca na região”, destaca Grossi.
A cartilha, elaborada com base em informações técnicas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pode ser acessada no site da Uisa. Além disso, a companhia realizará um trabalho em conjunto com entidades do setor para disseminar as boas práticas de manejo e incentivar ações de prevenção e controle da praga.
O supervisor de Operações Agrícolas, Ailton Diego da Rosa, relata que a companhia desenvolve práticas de manejo com resultados positivos para a redução populacional do inseto. “Na fertirrigação, aplicamos vinhaça localizada e com canhão hidráulico de forma uniforme, para evitar empoçamento. Não deixamos a vinhaça parada no sistema e mantemos os canais de distribuição limpos, além de espalhar cal em pontos de matéria orgânica acumulada. São ações que evitam a formação de criadouros do inseto”, pontuou o supervisor.
Outra medida adotada pela Uisa, é o trabalho de monitoramento populacional da mosca-dos-estábulos nas atividades de fertirrigação com vinhaça (subproduto da cana-de-açúcar) nas lavouras de cana. Grossi explica que foram instaladas armadilhas nas divisas com áreas de criação de equinos e bovinos que possuem maior propensão de infestação da mosca, em um raio de 5 km. “A iniciativa visa monitorar o crescimento populacional do inseto, possibilitando a implementação de estratégias para identificar focos, prevenir e controlar possíveis surtos da mosca-dos-estábulos, considerando o nível de infestação”, disse.
Entre os animais afetados pela mosca-dos-estábulos, se destacam bovinos, suínos, aves, caprinos, equinos, animais domésticos entre outros. A picada é dolorosa e causa estresse e irritabilidade nos animais, prejudicando o ganho de peso, a taxa de fertilidade e a produção de leite, por exemplo. O inseto também pode ser vetor de vários patógenos — como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Os surtos da espécie atacam, principalmente, equinos e bovinos, e as consequências dependem do grau de infestação nos animais.
Ao detectar a incidência de surtos da mosca-dos-estábulos, é importante que o responsável pela propriedade rural comunique a situação ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), pelo telefone: (65) 3361-1418.
Comunicação Institucional uisa
E-mail: comunicacao@uisa.com.br | Telefone: +55 65 9902-2810
Acesse a cartilha aqui
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