Previsão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos reduziu a estimativa da safra de milho do país
A nova previsão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos reduziu a estimativa da safra de milho do país de 300 para 277 milhões de toneladas, abaixo das expectativas iniciais.
Segundo Giuseppe Lobo diretor executivo da Bioind, o cenário abre espaço para o avanço das exportações brasileiras, tanto do grão quanto de coprodutos como o DDG.
Em entrevista ao canal CNBC, ele destacou que Mato Grosso pode ultrapassar 50 milhões de toneladas de milho nesta safra, o que fortalece a competitividade do estado não só como fornecedor de grãos, mas como referência em etanol de milho no Brasil.
“O Mato Grosso é o maior produtor de etanol de milho no Brasil. Produzimos quase 80% de todo o etanol de milho nacional, com um volume recém-anunciado de mais de 5,6 bilhões de litros. Para se ter uma ideia, o Brasil produz cerca de 8 bilhões. Então, o Mato Grosso corresponde a uma fatia de quase 80%.”
👉 Confira a entrevista na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=9qB5-DXWEXMhttps://lnkd.in/drjYPqsP
EtanoldeMilho Bioenergia Agronegócio Exportações DDG MatoGrosso Sustentabilidade Bioind
O diretor-executivo da Bioind, Giuseppe Lobo, comentou o tema em entrevista à CNBC, destacando como o Brasil pode se beneficiar da disputa, desde que haja estratégia e investimentos certos.
“O Brasil já alimenta cerca de 1/5 da população mundial. Temos capacidade de expandir para mercados como China, União Europeia e Japão.”
Apesar do impacto negativo das novas tarifas americanas sobre o etanol brasileiro, Giuseppe reforçou que o país tem vantagens únicas — como a produção de milho em segunda safra e a baixa pegada de carbono do nosso etanol. Mas há desafios:
“Da porteira pra dentro, o Brasil é muito eficiente. Da porteira pra fora, perdemos competitividade. Precisamos investir em logística para aproveitar esse momento.”
➡️ Assista à entrevista completa.