Entrevista do Bioind ao programa Estúdio Rural

Giuseppe Lobo, nosso diretor-executivo, participou do programa Estúdio Rural, do Canal Rural. Na conversa, abordou o crescimento da produção de etanol em Mato Grosso e os bons resultados da safra 2023/24.

“Eu acho que o grande fator que determinou esse crescimento foi o ímpeto empresarial, ímpeto da indústria de etanol de investir, de acreditar em Mato Grosso, de fazer pesquisa, inovação, investir em produtividade. E, claro que tem o crescimento do número de plantas, mas sobretudo é ganho de produtividade que tivemos ao longo desse período”, ressaltou Lobo. Além de explicar sobre a contribuição dessa indústria para a transição energética, também falou sobre importância de políticas de incentivo para o crescimento do setor que pode inaugurar quatro novas usinas no curto prazo. Hoje, cada emprego direto nessa indústria gera outras 13 novas ocupações em Mato Grosso.

Também foi um espaço para o executivo contar um pouco sobre a sua trajetória e falar sobre as expectativas para a safra deste ano.

Confira a entrevista completa: https://matogrosso.canalrural.com.br/entretenimento/estudio-rural/o-estado-precisa-passar-a-ser-o-posto-de-combustivel-do-brasil-diz-diretor-da-bioind-mt/.

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Mato Grosso é segundo maior produtor nacional de etanol

 Estado consolida vice-liderança no ranking nacional com produção recorde de 5,72 bilhões de litros na safra 2023/24, alta de 32% sobre o período anterior.

 Para 2024/25, Mato Grosso deve produzir 6,30 bilhões de litros do biocombustível.

Cuiabá, 25 de abril de 2024 – O Bioind MT (Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso) e o IMEA (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgam o balanço da safra 2023/24 de cana-de-açúcar e milho no Estado mato-grossense, um dos maiores produtores de etanol e derivados bioenergéticos.

Nesta safra, a produção total de etanol (cana e milho) em Mato Grosso bateu recorde, atingido 5,72 bilhões de litros, um aumento de 32% em relação ao período anterior (4,34 bilhões de litros). Este é o maior percentual de crescimento anual da produção de etanol já registrado no Estado.

Com este resultado, Mato Grosso alcança, pela primeira vez, a vice-liderança na produção nacional de etanol, atrás apenas de São Paulo. Quando se trata apenas de etanol de milho, o estado já é o maior produtor do Brasil. O crescimento da produção total de etanol foi resultado do aumento da capacidade produtiva das usinas (ampliação e nova planta), além da melhor performance das indústrias no Estado. O índice de rendimento industrial para milho e cana foi recorde nesta safra.

Do total de etanol produzido na safra 2023/24, 4,54 bilhões de litros vieram do milho; e 1,18 bilhão de litros da moagem de cana. Deste volume, 3,73 bilhões de litros foram de etanol hidratado (biocombustível que vai direto para as bombas), e 1,99 bilhão de litros de anidro (produto que é adicionado à gasolina).

“Com esse resultado, Mato Grosso se consolida como um dos grandes polos da bioenergia no Brasil, a indústria do futuro sustentável e da transição energética, e um dos motores do desenvolvimento econômico nacional nas próximas décadas”, afirma o presidente do Bioind MT, Silvio Rangel.

Para a próxima safra (2024/25), a expectativa do IMEA é que a produção total de etanol alcance 6,30 bilhões de litros, um acréscimo de 10,03% em relação ao realizado nesta safra. Deste volume, 5,207 bilhões de litros devem vir do milho e 1,088 bilhão, da cana.

“Estamos falando de uma indústria que hoje traz, pelo menos, quatro importantes benefícios para o país. Produz biocombustíveis e óleo de milho; fornece fertilizantes e proteína vegetal para alimentação animal e levedura; emite créditos de carbono; e gera energia elétrica a partir de resíduos. É um setor onde tudo é reaproveitado e produz renda, gera empregos e aumenta a arrecadação de impostos”, completa Rangel. Hoje, Mato Grosso tem 18 indústrias de etanol e outras quatro podem iniciar operação nos próximos anos.

O Estado também concorre para ter a primeira indústria de etanol carbono negativo do mundo, por meio da tecnologia de BECCS (bioenergia com captura e armazenamento de carbono) que está sendo desenvolvida em indústrias instaladas no Estado.

Milho: produção de etanol de milho cresceu 38%

Na safra 2023/24, o Mato Grosso produziu 43,8 milhões de toneladas de milho, responsável por 38% da safra nacional. Neste período, a moagem de milho também foi recorde, 10,11 milhões de toneladas, um crescimento de 37,86%, o maior percentual de crescimento anual já registrado no Estado. O mesmo para a produção de etanol, cujo crescimento foi de 38,40% em relação ao período anterior. “As usinas de etanol de milho mudaram a relação da oferta e demanda estadual do cereal, desempenhando um papel importante na sustentação do consumo desse produto e dando suporte para o crescimento da produção mato-grossense de milho”, explica a gestora de desenvolvimento regional do IMEA, Vanessa Gasch.

O índice de rendimento industrial na produção de etanol foi de 449,27 litros/tonelada de milho. Hoje, o MT responde por 72,03% da produção nacional de etanol de milho, que foi de 4,54 bilhões de litros.

Outro destaque nesta safra foi o DDG (Grãos Secos de Destilaria), um coproduto do etanol de milho utilizado na alimentação animal. A produção de DDG foi de 2,12 milhões de toneladas, contra 1,6 milhão de toneladas no período anterior.

Os principais mercados do DDG mato-grossense foram o de Minas Gerais (31,4%), seguido por São Paulo (14,7%), Paraná (12,6%), Goiás (11,6%) e Mato Grosso do Sul (10%), além do próprio consumo interno (35,5% da produção).

Cana-de-açúcar: aumento de 10,6% na moagem

A moagem da cana teve aumento de 10,6%, totalizando 17,65 milhões de toneladas, o mesmo volume da safra recorde no Estado registrado na temporada 2019/20. Nesta safra, o rendimento industrial na produção de etanol em Mato Grosso atingiu 100 litros/tonelada, o maior desde o início da série histórica.

Da safra 2023/24, 12,08 milhões foram destinados a produção de etanol e 5,57 milhões tiveram como destino a produção de açúcar. A produção de açúcar atingiu o recorde de 537,7 mil toneladas, volume 7% superior à safra anterior.

Dentre os motivos para esse movimento, está a menor oferta de açúcar no mercado internacional, limitado em função da quebra de safra da cana em países asiáticos, como Índia e Tailândia, o que estimulou os preços no mercado mundial e a demanda pelo produto produzido no Brasil. Este cenário fez as exportações de açúcar matogrossense registrarem o maior volume desde 2009, segundo a Secretária de Comércio Exterior (Secex).

Para ser verde é preciso agir

 Na história do mundo, as grandes transformações são resultado de mudanças em diferentes níveis e amplitudes. Envolvem decisões de governo, aperfeiçoamentos legislativos, engajamento do setor privado e, principalmente, envolvimento da sociedade. É assim com o enfrentamento das mudanças climáticas. Poucas vezes na trajetória da humanidade um tema passou a mobilizar a atenção de tantas nações do planeta à medida em que os efeitos do clima se tornam palpáveis na vida das pessoas.

Nessa questão, que envolve transformações transversais no modo de produção global, o Brasil está melhor posicionado que muitos países desenvolvidos. Somos uma superpotência verde: segundo maior produtor mundial de etanol e com 79% de participação de fontes renováveis na sua matriz elétrica, contra menos de 20% nas nações mais ricas.

Boa parte dessa posição não é resultado apenas das riquezas naturais do país. Veio, principalmente, de iniciativas públicas e privadas para o correto aproveitamento das aptidões nacionais em direção a fontes limpas. É o que ocorre desde os anos 1970 e continua ainda hoje com a campanha #Vai de Etanol, lançada recentemente pela Única (União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia), além de ações de estados, como o de Minas Gerais, e de empresas e instituições públicas, como Correios e o STF (Supremo Tribunal Federal), de adotar o etanol como combustível preferencial no abastecimento de veículos flex. São políticas que transpõem do papel para as ruas a questão climática.

O etanol é reconhecidamente um dos protagonistas da transição energética no Brasil e no mundo. Sua cadeia produtiva é, notadamente, um dos exemplos mais bem acabados de economia circular.

Da cana-de-açúcar e do milho, que são matéria-prima para o biocombustível, também é possível produzir fertilizante, proteína vegetal para alimentação animal e levedura; e gerar créditos de carbono para o setor de combustíveis líquidos, por meio do programa RenovaBio. Além disso, essa indústria entrega energia elétrica (cogeração, biogás) e biometano, um substituto renovável do gás natural.

Mato Grosso é parte importante dessa mudança. É hoje o maior produtor de etanol de milho, deve finalizar a safra 23/24 como segundo maior de etanol (milho e cana) do Brasil e pode sediar, no médio prazo, a primeira indústria de etanol carbono negativo do mundo, por meio da tecnologia de BECCS (bioenergia com captura e armazenamento de carbono).

O protagonismo do etanol pode ser ainda maior. Está em tramitação no Congresso o projeto de lei que cria o programa Combustível do Futuro. A proposta prevê aumento para até 30% da mistura de etanol na gasolina, além de estabelecer marcos regulatórios para o Combustível Sustentável de Aviação (QAV, na sigla em inglês) e para o diesel verde.

Essa mudança precisa ganhar maior tração nas ruas, no consumo de combustíveis veiculares. Há algum tempo que a sociedade tem mudado seus hábitos de compra para atender necessidades urgentes do mundo, como o cuidado com o meio ambiente. E há algum tempo que mitos sobre o uso de etanol caíram por terra. O etanol é bom para o motor do carro, impede formação de depósitos de sujeira; tem um preço competitivo em relação à gasolina; além de reduzir as emissões de CO2 em até 90%. Reúne benefícios para você e para o planeta.

Entre 2003, ano do lançamento dos carros flex, e março de 2022, o uso de etanol evitou que mais de 630 milhões de toneladas de CO2 fossem lançadas na atmosfera. Para efeito semelhante na natureza seria necessário cultivar 4,5 bilhões de árvores pelos próximos 20 anos. É um benefício e tanto. Cada vez que você abastece com biocombustíveis, a qualidade do ar melhora. É como se estivesse ‘plantando’ árvores.

Hoje, o etanol é uma das rotas tecnológicas mais promissoras para a construção de uma nova era da mobilidade sustentável. E o consumidor tem papel fundamental nessa transformação global, que passa pela escolha do combustível para abastecer o seu carro. Construir um novo futuro, mais sustentável, é um processo coletivo, erguido passo a passo. Tanque a tanque.

O texto foi publicado originalmente no seguinte endereço:

https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/03/6811033-para-ser-verde-e-preciso-agir.html.

Imagem: freepik

Bioind: Mato Grosso registra recorde na produção de açúcar e o maior índice de rendimento industrial na produção de etanol na safra 2023/24

Estado registra aumento de 9,4% em etanol, com 1,118 milhão de m³, e de 10,6% na moagem de cana, 17,65 milhões de toneladas, mesmo volume da safra recorde de 2019/2020

Cuiabá, 21 de dezembro de 2023 – A Bioind MT (Indústrias de Bioenergia do Mato Grosso) divulga balanço da safra 2023/24 de cana-de-açúcar no Estado mato-grossense, um dos maiores produtores de etanol e derivados bioenergéticos. A moagem da cana teve aumento de 10,6%, totalizando 17,65 milhões de toneladas, o mesmo volume da safra recorde no Estado registrado na temporada 2019/2020.

Da safra 2023/24, 12,08 milhões foram destinados a produção de etanol e 5,57 milhões tiveram como destino a produção de açúcar, o que representa uma redução de 3,59% e um aumento de 64,79%, respectivamente. A produção de açúcar atingiu o recorde de 537,7 mil toneladas, volume 7% superior à safra anterior.

Dentre os motivos para esse movimento, está a menor oferta de açúcar no mercado internacional, limitado em função da quebra de safra da cana em países asiáticos, como Índia e Tailândia, o que estimulou os preços no mercado mundial e a demanda pelo produto produzido no Brasil. Este cenário fez as exportações de açúcar mato-grossense registrarem o maior volume desde 2009, segundo dados da Secretária de Comércio Exterior (Secex).

A produção de etanol de cana-de-açúcar foi de 1,118 milhão de m³, um aumento de 9,4% em relação à temporada anterior. Deste total, o Mato Grosso produziu a partir da cana 779,4 mil m³ de etanol hidratado e 396,61 mil m³ de etanol anidro. Ou seja, o biocombustível que vai direto para as bombas teve uma participação de 66,28% e do etanol que é utilizado na mistura com a gasolina, de 33,72%. Assim, se comprado com a safra anterior, a participação do hidratado sobre o mix teve um aumento de 2,69 p.p.

O aumento da produção de etanol foi resultado da melhor performance de produção das indústrias no Estado, e o de açúcar ocorreu devido ao maior foco na produção para atender a demanda externa. Nesta safra, o rendimento industrial na produção de etanol em Mato Grosso atingiu 96 litros/tonelada, o maior desde o início da série histórica.

Para o próximo ciclo de cana, é esperado que o mercado internacional se mantenha aquecido para o açúcar e o mix de etanol seja mais voltado para a produção de hidratado, uma vez que o biocombustível deve permanecer com alta liquidez no mercado.

“Nossa expectativa é que, no fechamento desta safra 2023/24, o Mato Grosso assuma a posição de vice-líder na produção nacional de etanol. A indústria de bioenergia do Estado vem, a cada ano, assumindo maior protagonismo no setor, tanto pelo crescimento na produção quanto pelo desenvolvimento de soluções de tecnologias de baixo carbono, aliadas à produção de alimentos e à conservação de biomas”, afirma o presidente do Bioind MT, Silvio Rangel

O Mato Grosso concorre para ter a primeira indústria de etanol carbono negativo do mundo, por meio da tecnologia de BECCS (bioenergia com captura e armazenamento de carbono) que está sendo desenvolvida em indústrias instaladas no Estado.

No primeiro trimestre de 2024, o Bioind MT vai divulgar os dados consolidados da safra 2023/24 com o encerramento da produção de etanol de milho. A expectativa é que o Estado produza 5,51 milhões de m³ de etanol, quando somado o de milho e cana-de-açúcar.

Bioenergia é parte da solução para mudanças climáticas

Representantes do mundo inteiro – de governos, da sociedade civil e de empresas – estão reunidos em Dubai para discutir o futuro do planeta. A expectativa é que esta Conferência do Clima, a COP-28, seja tão importante quanto a realizada em 2015, que resultou no Acordo de Paris. O acerto assinado por 200 países prevê limitar o aumento da temperatura a 1,5º C.

Quando se sentarem à mesa, os líderes mundiais vão estar diante uma realidade diferente da última conferência do clima, realizada em 2022, no Egito. Em 2023, pela primeira vez, a variação da temperatura média global ficou acima de 2°C na comparação com os níveis registrados antes da Revolução Industrial (1850-1900). Em novembro, o Brasil registrou a maior temperatura da sua história, 44,8o C, em Araçuaí (MG). Dia a dia, vemos notícias sobre estragos e mortes provocados pela seca na região Norte, por enchentes no Sul e ondas de calor no Sudeste e no Centro-Oeste. Está em curso uma transformação de eras.

Este é o pano de fundo da agenda da COP-28. Em Dubai, vai ser conhecida a primeira contabilidade da descarbonização desde o Acordo de Paris e é esperado um intenso debate sobre o ritmo da transição energética. O processo de transformação para uma matriz de baixo carbono interessa a todos. Para nós, da indústria de bioenergia, é o que nos mobiliza.

Um dos maiores produtores do mundo de etanol, o Brasil é parte fundamental da solução. Pelas contas das Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, sigla em inglês), essa indústria pode representar um terço da oferta total de energia primária até 2050.

Pouco conhecida do grande público, a bioenergia tem o etanol como a sua face mais visível. Mas ele é apenas uma parte do que esse setor hoje produz. Cada empresa funciona como uma biorefinaria: além do biocombustível, produz fertilizante, proteína vegetal para alimentação animal e levedura, eliminando os resíduos e tornando a produção circular; e gera créditos de carbono para o setor de combustíveis líquidos, por meio do RenovaBio. Além disso, pode entregar energia elétrica (cogeração, biogás) e biometano, um substituto renovável do gás natural.

Em Mato Grosso, essa indústria tem percorrido um caminho que combina inovação, sustentabilidade, competitividade e desenvolvimento regional. Hoje, somos o maior produtor de etanol de milho e devemos finalizar a safra 23/24 como segundo maior de etanol (milho e cana de açúcar) do Brasil. Nossas indústrias estão entre as empresas com melhores notas de Eficiência Energético-Ambiental (NEAA) do mercado e com crescentes índices de produtividade.

Além de um importante instrumento para a descarbonização, essa cadeia produtiva é aliada da produção de alimentos. Exemplo é o etanol de milho que, desde 2017, teve um crescimento vertiginoso da produção, de 390 milhões de litros para 3,2 bilhões de litros (safra 2022/23). Após o início das atividades dessa cultura em Mato Grosso, área de pastagens caiu em torno de 6%, enquanto a produção de carne bovina cresceu 24%. Menor área, maior produção. Menor área, maior produção.

Também reduzimos a idade de abate do rebanho, de mais de 36 meses para menos de 24 meses. Desde o início do uso do DDG (Grãos Secos de Destilaria), um ‘derivado’ do milho utilizado na alimentação animal e que só é produzido por causa do etanol, houve aumento de produtividade no ganho de peso dos animais. Essa mudança foi possível graças à maior qualidade da suplementação alimentar.

Outra característica é a possibilidade de armazenamento dos grãos de milho, algo que não é possível com a cana-de-açúcar. Com isso, alcançamos estabilidade da produção de etanol. Essa vantagem possibilita a oferta do produto durante todo o ano, permitindo que o Brasil aumente a participação deste biocombustível na sua matriz. Um avanço que está previsto no projeto de lei que cria o programa Combustível do Futuro.

Não é só. Em Mato Grosso, estamos desenvolvendo projetos para implantação da tecnologia de BECCS (bioenergia com captura e armazenamento de carbono). Ou seja, estamos falando de uma indústria que, no médio prazo, vai permitir a produção do primeiro etanol carbono negativo do Brasil e vai suportar, em créditos de carbono, outros setores aonde a descarbonização for mais lenta ou difícil.

Pela primeira vez, o mundo está atravessando uma transição energética que tem o clima como principal motivador. Pela primeira vez, o Brasil tem a chance fazer da bioenergia um dos motores de transformação do seu desenvolvimento e de protagonismo no cenário mundial. Na COP-28, temos a rara oportunidade de mudar os rumos do planeta. O ano de 2023 nos deixa um recado claro: não há mais tempo a perder.

O texto foi publicamente originalmente no seguinte endereço:

https://www.poder360.com.br/opiniao/bioenergia-e-parte-da-solucao-para-mudancas-climaticas/

 

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5 ações para garantir um ambiente seguro e produtivo

A segurança do trabalho engloba um conjunto de ações e estratégias que, quando aplicadas adequadamente, não apenas preservam a saúde e o bem-estar dos colaboradores, mas também os motivam a contribuir de maneira mais significativa, gerando impactos positivos nos indicadores de desempenho, produtividade e progresso da organização.​

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3 maneiras de gerar eficiência ecologicamente correta na produção de cana-de-açúcar, soja e milho

Em um cenário de desafios prementes quanto à segurança alimentar e à proteção ambiental, aprimorar a produção de cana-de-açúcar, soja e milho de forma eficiente e ecologicamente responsável não é somente uma necessidade, mas uma responsabilidade coletiva. Felizmente, avanços na ciência e na tecnologia estão abrindo caminho para práticas agrícolas mais sustentáveis.​

Para entender como alcançar essa meta, destacamos três estratégias para otimizar, de maneira sustentável, a produção de cana-de-açúcar, soja e milho.​

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