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Foi concluída a implantação do Programa de Integridade, o chamado Compliance, que estabelece parâmetros, delimita políticas de relacionamentos e garante transparência nas ações desenvolvidas pelo Sindicato das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (Sindalcool).
O Programa de Integridade foi desenvolvido para realizar a prevenção, detecção e remediação de atos que possam ser considerados lesivos e, assim, manter a confiança e credibilidade junto aos interlocutores e sindicalizados.
Esse processo foi iniciado em outubro de 2020, conforme o Plano de Trabalho proposto pela entidade. Entre os itens avaliados, a revisão do Código de Conduta, bem como a criação de itens relativos à política de integridade.
O presidente do Sindalcool, Sílvio Rangel, pontua que o Programa de Integridade está em total consonância com a Lei Anticorrupção e demais diretrizes ditadas por órgãos como a Controladoria Geral da União e Controladoria Geral do Estado de Mato Grosso (CGE). “O comprometimento da atual gestão com a transparência, ética e a governança corporativa serão contínuas”, pontua.
O Sindalcool tem feito treinamentos com todos os colaboradores, principalmente com relação ao novo Código de Conduta e Políticas de Integridade, para garantir a execução do plano.
Silvio enfatiza que o novo código foi encaminhado a todos os associados, para que todos os filiados sejam informados sobre as boas práticas. “Temos que proteger a imagem do setor e dos nossos associados. E enquanto organização séria e proba, o compliance, vem para nos fornecer esse respaldo de uma maneira mais concreta”, afirmou.
A iniciativa reforça o comprometimento da atual gestão com a transparência, a ética e a governança corporativa.
A Uisa realizou, no dia 23.06, a primeira edição do Uisa Investor Day, encontro que reuniu a diretoria da Companhia e representantes de instituições financeiras. O objetivo foi apresentar de forma clara as principais informações sobre a evolução recente, e apontar os caminhos definidos para o crescimento da Empresa. Os principais indicadores do bom desempenho da Companhia na safra 21/22 foram apresentados aos analistas: a receita líquida foi de R$ 1,475 milhões (908,1 milhões no período anterior), e o Ebitda recorde alcançou R$ 784,8 milhões (R$ 450,5 milhões no período anterior) milhões. O evento aconteceu no auditório do prédio onde está localizado o escritório da Uisa, em São Paulo.
Durante cerca de duas horas, os analistas do mercado financeiro receberam informações sobre números e principais projetos da Uisa. Na fala de abertura, o presidente José Fernando Mazuca Filho destacou a evolução da Governança da Companhia. Dentre as iniciativas recentes nessa direção, está o processo de registro da Uisa como Companhia de Capital Aberto. A Empresa encaminhou a documentação necessária para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) dia 29.06.2022. Mazuca apesentou ainda para os analistas o posicionamento da Companhia com relação aos princípios ESG. “A realização desse encontro reforça nosso compromisso com a transparência. Esse diálogo com o mercado é fundamental para que possamos apresentar os diferenciais da Uisa”, disse Mazuca.
Em sua fala, o Diretor Agroindustrial, Jari de Souza, destacou a melhoria da produtividade dos canaviais. Segundo ele, é a colheita dos investimentos realizados ao longo dos últimos anos. Por meio do uso intensivo de tecnologia, a Uisa dispõe de informações que possibilitam a atuação integrada das várias áreas sobre os fatores determinantes para a melhoria da produtividade. “Aplicamos as melhores práticas no nosso processo produtivo, o que inclui o uso do 4G no campo, uso de mudas pré-brotadas, irrigação, fertirrigação, manejo de colheita diferenciado, controle biológico de pragas, bioinsumos, entre outros. Mas o investimento fundamental é no nosso pessoal. São nossas equipes que asseguram os resultados que temos alcançado”, disse Jari de Souza.
O Diretor Comercial, Paulo Cesar Leite, falou sobre o grande diferencial logístico que a Uisa construiu. Segundo ele, essa competência somada ao grande conhecimento do mercado permite a Uisa entrar em novos segmentos, ampliando seu portfólio de produtos. “Recentemente, fomos pioneiros no uso do blockchain que vai permitir a rastreabilidade dos produtos. Agora, estamos preparando o lançamento do açúcar mascavo, do achocolatado e do álcool 46º. Além de ampliar o portfólio, estamos preparando a nossa entrada em novos mercados no Brasil e nos países limítrofes”, disse Paulo.
Anderson de Souza, Diretor Financeiro, apresentou os resultados alcançados pela Companhia desta última safra. Segundo ele, a promoção do encontro tem grande importância, pois é fundamental que os investidores conheçam o trabalho que a Companhia está realizando. “Temos um projeto sustentável, e precisamos mostrar isso. Mostrar ao mercado que a Uisa trabalha com o que eu chamo de voltar ao básico: usamos nossa geração de caixa no que sustenta a operação, buscamos soluções simples e somos extremamente focados em proteção do caixa e geração de valor para o acionista”, disse Anderson.
Sobre a uisa
A uisa, uma das maiores biorefinarias do Brasil, tem um modelo de negóciosque permite a transformação de matérias-primas renováveis e seus resíduos em biocombustíveis, biometano, energia limpa, alimentos, fertilizantes orgânicos e ingredientes para nutrição humana e animal. Localizada no Mato Grosso, região com uma das maiores biodiversidades do mundo, a uisa tem como diretriz a maximização da sustentabilidade e a redução das emissões de carbono, a partir do processamento de biomassas.
Evento será realizado no dia 21 de julho, no auditório do Senai Cuiabá.
O Global Agribusiness Fórum é um movimento do agronegócio internacional que visa superar os desafios de se alimentar a atual e futura população mundial de maneira eficiente e nutritiva.
O evento conecta os maiores expoentes da agricultura mundial em debates que procuram promover um desenvolvimento social, econômico e ambiental sustentável.
O #GAF22 acontecerá em São Paulo nos dias 25 e 26 de julho e terá como tema principal “Segurança Alimentar, Mudanças Climáticas e Sustentabilidade”. Serão 33 palestras em inglês transmitidas ao vivo de forma gratuita.
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O Sindalcool-MT estima que investimentos nas usinas do estado devem seguir nos próximos anos, inclusive com novas tecnologias; Mato Grosso já é maior produtor de etanol de milho do Brasil e terceiro geral.
Assista a entrevista ao portal Notícias Agrícolas: https://www.youtube.com/watch?v=qjb3zJgrvNg
Participação da diretora executiva do Sindalcool/MT no programa Domingo é Agro, exibido manhãs de domingo.
Assista Aqui: https://agroplus.tv/collections/screen/267?time=
Jornal Estadão de Mato Grosso – Agregar valor à produção do etanol de milho e cana-de-açúcar permitiu que Mato Grosso aumentasse a arrecadação do ICMS do setor em mais de 77%, na comparação entre 2020 e 2021. A informação foi revelada pelo Sindicato das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (Sindalcool/MT), durante conversa com jornalistas nesta quinta-feira (7).
O setor do etanol representou 4,5% da receita do Estado em 2021, contribuindo com mais de R$ 833 milhões de ICMS. O montante é superior aos investimentos que o governo do Estado pretende fazer na infraestrutura da Educação em 2022, por exemplo, que é de R$ 700 milhões para obras de reforma, manutenção, mobiliário e construção de novas escolas e quadras poliesportivas.
Na comparação entre 2015 e 2021, esse aumento na arrecadação de ICMS é ainda maior: 714%, saindo de R$ 102 milhões para R$ 833 milhões. Atualmente, existem pelo menos 15 usinas de etanol em Mato Grosso, que produzem cerca de 4 bilhões de litros do combustível.
“Estimular a indústria é estimular renda. Estimular investimento em Educação, Saúde, Infraestrutura. É isso aqui que a indústria gera”, destaca Lhais Sparvoli, diretora-executiva do Sindalcool/MT, durante sua apresentação.
O montante do valor agregado à produção impressiona. Dados apresentados pelo Sindalcool mostram que se o milho não fosse industrializado, a tonelada do produto seria vendida por ‘apenas’ R$ 1,2 mil, sem arrecadar ICMS. A industrialização transforma essa tonelada de milho em 441 litros de etanol, 222 kg de DDG (usado como complemento para ração animal), 17 kg de óleo de cozinha e 0,16 MWh em bioenergia. Esses subprodutos da mesma tonelada de milho são vendidos por R$ 1,8 mil, o que representa 54% de agregação de valor.
Ademais, a industrialização movimenta diversos setores da economia. Segundo os dados da entidade que representa o setor, a produção de etanol emprega 10,7 mil pessoas de forma direta, 92,1 mil de forma indireta e 65,5 mil de forma induzida, totalizando 168,5 mil empregos gerados pelo setor. Lhais destaca também que os trabalhadores das usinas possuem os melhores salários do estado.
“Quando nós trazemos as empresas, as usinas para dentro do estado, aumentamos a necessidade de mão de obra e agrego valor nessa mão de obra também”, explica.
Sílvio Rangel, presidente do Sindalcool/MT, ressalta que a entidade vem trabalhando para desenvolver Mato Grosso com a industrialização do etanol. Além de ser uma opção mais em conta para os motoristas, o combustível é mais ‘amigo do meio ambiente’ em relação aos combustíveis fósseis, como a gasolina e o diesel.
“No mundo inteiro se busca as alternativas para os combustíveis renováveis, para a troca dos combustíveis fósseis. Os biocombustíveis têm um papel relevante e Mato Grosso mais ainda, por ter esse todo potencial de crescimento. Acho que Mato Grosso, realmente, vai ter um papel fundamental para a questão do sequestro de carbono”, conclui Sílvio.
G1-MT – A produção de etanol em Mato Grosso cresceu 384,5% nos últimos 10 anos, conforme dados divulgados pelo Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool (Sindalcool-MT). Em 2011, foram produzidos 0,84 bilhões de litros do produto. Já no ano passado as indústrias produziram 4,07 bilhões de litros.
O setor ainda prevê um crescimento de mais 13,2% entre 2022 e 2023, chegando a 4,61 bilhões de litros.
O sindicato afirma que a descoberta da produção do combustível por meio do milho foi o que impulsionou essa disparada nos últimos anos.
Mato Grosso começou a produzir etanol de milho em 2013 e foi aumentando a fabricação até igualar a quantidade produzida com o etanol de cana, em 2019. Na época, a produção atingiu 2,43 bilhões de litros, sendo metade feito por meio da cana e metade por meio do milho.
A partir disso, a fabricação do combustível passou a ser, em sua maioria, derivada do milho. Entre 2021 e o início deste ano, foram produzidos 3 bilhões de litros de etanol e milho e apenas 1,07 bilhão de litros a partir da cana.
O aumento fez com que o estado saísse da 7ª posição na produção nacional de etanol para a 3ª, ficando atrás apenas de Goiás (2ª posição) e São Paulo (1ª posição).
“O estado teve uma mudança na industrialização do setor sucroenergético. Hoje temos ¾ de produção sendo derivado do etanol de milho, e isso foi muito importante não só para a agregação de valor, mas para a produção do etanol basicamente”, explicou o presidente Sindalcool, Silvio Rangel.
Somente duas das usinas instaladas no Norte de Mato Grosso produzem, anualmente, quase 1,5 bilhão de litros do etanol de milho.
Segundo o presidente, com o valor agregado, além da produção de etanol, há também outros produtos com a produção em crescimento, como a ração animal, óleos, entre outros.
Transformação e aproveitamento
Para se transformar em etanol, o grão é moído e passa por um processo de fermentação e destilação. E, na usina de etanol, o grão é totalmente aproveitado: vira ração para alimentar animais. A estimativa da União Nacional do Etanol de Milho (Unem) é que são cerca de 300 kg de farelo a cada tonelada do cereal – e dele é possível extrair o óleo, com 19 kg a cada tonelada.
Nas usinas, o milho vira ainda energia para fazer os motores funcionarem – a principal fonte é a queima da biomassa a partir de eucaliptos cultivados pelos produtores.
Destino da produção
De acordo com o último levantamento feito pelo Sindalcool, em 2021, a maioria do etanol produzido em Mato Grosso tem como destino São Paulo e, em seguida, o próprio estado.
Logo depois, aparecem os estados do Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Rondônia, respectivamente.
Leia a matéria original na íntegra: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2022/04/07/producao-de-etanol-em-mt-aumenta-3845percent-nos-ultimos-10-anos.ghtml
Canal Rural – A produção de etanol em Mato Grosso deve crescer quase 15% na safra 2022/2023, saltando de 4,07 bilhões de litros produzidos na última temporada para 4,61 bilhões neste ciclo iniciado em abril. A estimativa é do Sindicato das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso.
Diretora-executiva do Sindalcool-MT, Lhais Sparvoli, explica os números projetados para esta safra. “Do lado da cana-de-açúcar, nós temos uma expectativa de melhora da produção, principalmente por conta das chuvas que favorecem as plantações. Além disso, nós temos novos investimentos sendo feitos no setor para o etanol de milho, o que já garante um aumento de produção. Os investimentos são em torno de R$ 6 bilhões para os próximos cinco anos”, afirma.
A produção de etanol de milho, aliás, tem sido o principal motivo do aumento da produção nos últimos anos. Nesta nova temporada, deve representar 78% do total produzido em Mato Grosso.
Para o presidente do Sindalcool-MT, Sílvio Rangel, o uso do milho como matéria-prima provoca modernização e consequentemente, uma nova fase da indústria bioenergética no estado. “A partir do etanol de milho, nasce uma indústria nova, mais moderna, agregando valor e produzindo mais. Além disso, gera maior agregação econômica ao valor do nosso produto como mais criação de empregos, superação na arrecadação de ICMS e muito mais”, conclui.
Leia a matéria completa no link: https://blogs.canalrural.com.br/canalruralmatogrosso/2022/04/07/etanol-producao-deve-crescer-quase-15-em-mt-na-safra-22-23-diz-sindalcool/