Novo Imposto sobre Valor Agregado preocupa agroindústria de MT; Congresso discute compensação

Considerada a “bala de prata” do Governo Federal na área econômica, a Reforma Tributária – das propostas de Emenda à Constituição (PEC) nº 45 e nº 110 – tem preocupado, principalmente, setores da indústria, agropecuária e serviços. Presidente da BIOIND ᴹᵀ, que representa as indústrias de Bioenergia de Mato Grosso, Silvio Rangel afirmou que o principal temor é em relação à cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) entre estados que consomem e estados que produzem.

“Todo mundo sabe que Mato Grosso é um grande produtor, mas nós temos um consumo aqui que é menor do que em outros estados. Então, se é gerado no consumo, nós vamos perder. Estamos com alguns trabalhos hoje nessa defesa, de buscar um consenso, para que a gente tenha uma proposta que seja condizente com a nossa realidade. O Brasil é um país imenso e que tem realidades regionais diferentes em todos os cantos, então precisamos de uma reforma tributária que realmente olhe para todos esses lados”, disse Silvio Rangel, em entrevista ao Olhar Agro & Negócios.

A reforma tributária discute a criação de uma alíquota única de 25% para o futuro IVA, a ser cobrado sobre o consumo no Brasil. O projeto pretende unificar cinco tributos – IPI, PIS, Cofins, o ICMS e o ISS – no novo Imposto sobre Bens e Serviços.

Essa porcentagem será distribuída ao longo da cadeia produtiva. Nesse cálculo, haverá mudança no peso dos impostos para cada setor da economia, e alguns deles entendem que vão pagar mais do que pagam hoje.

O IVA não vai ser cumulativo. Ou seja, vai ser calculado para ser pago uma só vez no caminho de um produto: desde o produtor, passando pelo distribuidor, chegando ao comércio e, por fim, ao consumidor final.

“Em relação ao etanol, ¾ do que produzimos hoje é mandado para outros estados. Esse imposto vai ser gerado todo lá então? Estivemos com o secretário de Fazenda e as preocupações que ele nos explanou são as mesmas que nós temos. Então, eu acho que devemos que ter uma diferenciação de estados que estão em crescimento e estados que estão distantes, por exemplo. Acho que esse é o grande ponto. Precisamos de equilíbrio”, acrescentou o presidente da BIOIND ᴹᵀ.

Segundo a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, para mitigar a resistência de estados e municípios frente ao modelo, uma das propostas prevê uma transição de 20 anos para a distribuição dos recursos, garantindo pelo menos a mesma receita para os entes federativos nesse período. Também deve ser criado um fundo para correção de desequilíbrios regionais.

Tanto a PEC 45 como a 110 preveem a unificação de impostos sobre bens e consumo. No entanto, uma delas estipula a adoção de apenas um tributo, enquanto outra, em análise no Senado, propõe uma tributação dual, com um IVA para a União e outro para os demais entes federativos.

Conforme o Governo Federal, as discussões avançam para a implementação de um IVA dual, dividido entre uma Contribuição de Bens e Serviços (CBS) federal e um Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS) de caráter subnacional, gerido conjuntamente entre Estados e municípios.

Apesar das preocupações, Silvio Rangel considerou que a aprovação da reforma é importante, pois dará segurança jurídica para quem quer investir no país. Ele afirmou, ainda, que esteve com ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, vice-presidente Geraldo Alckmin, e que vê o novo governo com “boas intenções”.

 

Fonte: Olhar Direto

MT pode dobrar produção sem desmatar

MT deve produzir 5,3 bilhões de litros de etanol de milho este ano. Diretora-executiva das Indústrias de Bioenergia, Lhaís Sparvoli, destaca valores agregados, expansão em Nova Mutum, Primavera do Leste e fala da armazenagem do grão.

fonte: RDTV NEWS

Mato Grosso é o 3º maior produtor de etanol do Brasil e a estimativa é de aumento na produção em cerca de 1 bilhão de litros.

20 (vinte) anos de carro flex

Tecnologia nascida e desenvolvida no Brasil com o objetivo de manter o estímulo à produção de etanol e que se tornou uma solução para a transição energética tão necessária no mundo.

As inovações geradas por essa tecnologia possibilitaram uma frota brasileira de 85% de veículos leves flex. Com isso, a substituição do combustível fóssil pelo renovável já evitou a emissão de 786 milhões de toneladas em carbono equivalente.

Abasteça você também com etanol e faça parte dessa história!

Somos o BIOIND ᴹᵀ

Assim como o DNA, toda energia é singular, mas a nossa se faz única porque nasce da junção dessa singularidade.

Nosso novo nome, significa a união das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso.

Também é conexão com a tecnologia, a eficiência e a visão de futuro. E, principalmente, representa a parceria de diferentes setores e pessoas na incessante busca do mesmo objetivo: uma energia cada vez mais limpa.

Você faz parte dessa transformação, sem sua participação, nada seria real.

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Nota Sindalcool 

Ao determinar a retomada do Pis/Cofins sobre o preço cobrado nos combustíveis, o Governo Federal demonstrou ter responsabilidade com a constituição, economia verde e a responsabilidade fiscal do país.

Isso porque, o art. 225 da Constituição Federal, garante o diferencial de imposto efetivo entre gasolina e etanol, o que irá estimular o consumo desse biocombustível renovável em detrimento do fóssil, que é mais poluente.

Vale lembrar que em um cenário em que Mato Grosso ocupa o posto de terceiro maior produtor de etanol do Brasil, o incentivo ao consumo desse produto acarreta na geração de empregos e desenvolvimento para toda a população mato-grossense.

Com isso, esperamos agora que esse alinhamento na política de responsabilidade fiscal do Executivo Federal possibilite também a retomada de taxas de juros mais atrativas para que, assim, novos investimentos possam ser aplicados pelo setor.

Ótima decisão do Governo Federal, em especial dos Ministros da Fazenda, Minas e Energia e Agricultura, bem como da equipe técnica. É importante para o país que o Poder Executivo se dedique com afinco para chegar a resoluções como essa, que impactam positivamente em todas as cadeias da economia brasileira.

Medida Provisória nº 1.163, 28 de fevereiro de 2023.

Setor do etanol é “peça-chave” para governo cumprir meta de descarbonização.

O setor de biocombustíveis mato-grossense tem a expectativa de que o governo federal crie mais políticas públicas para estimular os investimentos e ampliar a produção de etanol, biodiesel e biogás.

🔸 Em entrevista ao Estadão Mato Grosso, a Diretora Executiva do Sindalcool, Lhais Sparvoli, destaca que os governos federal e estadual precisam “olhar com carinho” para o setor de bioenergia, pois ele é um dos principais pilares para cumprir as promessas feitas junto à comunidade internacional, de chegar a uma economia de carbono zero até o ano de 2050.

Fonte: https://lnkd.in/gdkQXcYs

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Workshop Técnico de Bioenergia, totalmente focado no desenvolvimento das ações do setor.

O Sindalcool promoveu um encontro entre representantes dos seus associados, reunindo as áreas de Segurança do Trabalho, Manutenção e Produção, Recursos Humanos, Sustentabilidade e Meio Ambiente.

📝 As atividades realizadas levantaram as demandas mais urgentes do setor, promovendo discussões afim de identificar os desafios e construir projetos em conjunto para um melhor desenvolvimento do setor. Além de ser uma ótima oportunidade para troca de experiências entre as empresas participantes.

🧩 O workshop foi promovido pelo Sindalcool em parceria com o Instituto Senai de Tecnologia e Senai MT.

Grupo Barralcool
Destilaria Novo Milênio
Usimat
Destilaria Buriti
FS Fueling Sustainability
ALD Bioenergia Deciolândia S/A

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