Durante nove anos, realizamos em Cuiabá, o Encontro Sucroenergético de Mato Grosso, debatendo temas relacionados à produção de etanol. O estado, assim como o setor, cresceu significativamente na representação do segmento e, com isso, tem se tornado referência em novas tecnologias para geração de energia renovável, em uma indústria circular.

Nesse contexto, as usinas se tornaram importantes indústrias de bioenergia. Em 2017, chegou ao Mato Grosso, a primeira produtora de etanol 100% a partir do milho. Com ela e com uma nova tecnologia, também despontaram os produtos derivados desse processo como os DDGs (Grãos Secos de Destilaria), utilizados para nutrição animal, óleo de milho e energia elétrica. Hoje o estado já é o maior produtor de etanol de milho do país e, somado a produção de etanol de cana de açúcar, já ocupa a terceira posição no geral.

A cana, que também gera produtos importantes para o fortalecimento da economia circular do setor, como cogeração de energia, biogás, levedura seca e biofertilizantes, este último, também ganha espaço na produção feita de milho.

No Biodiesel, Mato Grosso ocupa a segunda colocação em volume de produção e primeiro em quantidade de usinas, com produção diversificada entre pequenas, médias e grandes usinas, o que traz maior capilaridade criando emprego e renda em diversas regiões do Estado, a crescente produção agrícola trouxe disponibilidade de matérias primas para a produção deste biocombustível como soja, algodão, sebo bovino, entre outros.

Com todos esses avanços no cenário industrial, o setor trouxe evolução para o Estado, com agregação de valor, geração de emprego e uma economia circular e renovável que têm desenvolvido outras cadeias ao seu redor.

Nesse contexto, também decidimos inovar no nosso evento e faremos o 1° Encontro de Bioenergia de Mato Grosso nos dias 24 e 25 de agosto.